Hora da decisão no garrafão

Vamos falar um pouco de basquete hoje. O Mundial está rolando solto lá na Turquia e finalmente o Brasil tem um time masculino que preste e tem condições de lutar por uma boa colocação. Confesso que não estava animado com o campeonato. A mídia exaltava tanto o Brasil que eu achava que era uma esperança vã. Digo isso porque os brasileiros não se classificam para as Olímpíadas na modalidade desde 1992. Não acredito que um time que não consegue chegar a uma Olimpíada possa ser campeão mundial.

Então o Brasil passou pelo Irã. Que o Brasil é ruim, eu sei, mas com certeza o Irã era pior. Não tem cabimento uma coisa dessas. Como já era de se esperar, e o mais racionalmente possível, eles conseguiram. Ganharam do Irã, depois ainda passaram pela Tunísia com uma vantagem considerável. Mas quando fiquei sabendo que o próximo adversário seria os Estados Unidos, preferi nem assisitr o jogo. Surpreendentemente o Brasil fez frente aos americanos e perdeu por uma diferença de dois pontos. "Como assim?!", disse eu. Quando fiquei sabendo, corri para o computador para checar o resultado. Eu achava que seria no mínimo uns cem pontos de vantagem para os americanos. E quebrei a cara. O Brasil realmente botou medo neles.

Hoje às 15:30 o Brasil vai enfrentar a Eslovênia. Bem, espero que eles não fiquem animadinhos só porque perderam por pouco para os americanos e mantenham a mesma postura do jogo anterior. Enfim, acho que vale a pena assisitir. Quem sabe não é o início de uma "Geração de Prata" ou de Ouro também no basquete?

Esse confronto de hoje marca a reta final da fase de classificação, que é constituída por cinco jogos. Cada grupo tem seis equipes. As quatro melhores passam. O confronto contra os eslovenos será o penúltimo, faltando só enfrentar a Croácia. Agora não é hora de vacilar. Se os brasileiros conseguirem vencer, estarão praticamente nas finais e com chances de boa colocação. Enquanto isso não acontecer, ainda estou à espera de um milagre.