segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Confira o que pode acontecer com os extremos da tabela na última rodada.

Flamengo e Inter estão classificados para a Libertadores. Já Palmeiras, São Paulo e Cruzeiro lutam pelas duas últimas vagas para o mais cobiçado torneio de futebol da América. Na zona de perigo, quatro equipes lutam contra as duas últimas vagas para o descenso. Confira mais detalhes abaixo.

Flamengo: (Enfrenta Grêmio em casa) Depende apenas de si para conquistar o título,basta vencer o tricolor gaúcho e gritar “é campeão”.
Internacional: (Enfrenta Santo André em casa) Precisa vencer seu confronto em casa contra o desesperado Santo André e torcer para que o Flamengo no mínimo empate seu jogo, com essa combinação o time gaúcho se sagraria campeão.
Palmeiras: (Enfrenta o Botafogo fora de casa) Para se sagrar campeão precisa vencer o alvinegro carioca, Flamengo terá que no mínimo empatar, e ficar na torcida por um empate do Internacional. O título iria para o Palestra pelo saldo de gols, caso acontecesse essas combinações.
São Paulo: (Enfrenta o Sport em casa) Além de vencer o já rebaixado Sport com diferença de dois gols, terá que torcer para Flamengo, Internacional, e Palmeiras, no mínimo empatarem os seus jogos, nos critérios de desempate o tricolor paulista ganharia no saldo de gols.
Cruzeiro: (Enfrenta o Santos fora de casa) Não tem chances de título, mas a Libertadores ainda é realidade. Além da vitória sobre o Peixe na Vila, os mineiros terão que torcer para que Palmeiras ou São Paulo perca os seus jogos. Se um dos paulistas perderem, o time do Cruzeiro ficará com a repescagem para a Libertadores (enfrentará um time boliviano, e segundo a imprensa mineira o mais cotado é o Real Potosi). Portanto secar ambos times paulistas para conquistar a vaga direta para a mais cobiçada competição da América.
Atlético-MG: Não tem chances de se classificar para a Libertadores.

Zona de perigo

Fluminense: (Enfrenta o Coritiba fora de casa) Depende apenas de si para não cair pra segunda divisão. Pode sair do sufoco mesmo com derrota, desde que o Botafogo não vença o seu confronto
Coritiba: (Enfrenta o Fluminense em casa) Depende apenas de si para se livrar do pesadelo da segunda divisão no ano do centenário. Uma vitória basta, mas pode se livrar até com um empate, desde que o Botafogo não vença seu confronto.
Botafogo: (Enfrenta o Palmeiras em casa) Além de vencer o jogo contra o Palmeiras, terá que torcer para que o Coritiba e Fluminense empatem o confronto direto. Pode respirar até com um empate, desde que o tricolor carioca vença o Coritiba.
Santo André: (Enfrenta o Internacional fora) Para se livrar da degola, terá que vencer o colorado no Beira Rio, e torcer para que Botafogo e Coritiba percam seus jogos.
Náutico: Já rebaixado
Sport: Já rebaixado

Análise de André Peixoto

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Entrevista com Marcela Semler - 4ª edição

A primeira entrevista com uma blogueira, no quadro “Futebol de salto alto”, veio lá do Sul. Trata-se de uma garota muito meiga, divertida, ousada, enfim... Sou suspeito para falar dessa pessoa. Colorada ao extremo, acertou quem disse que é Marcela Muniz Semler, ou simplesmente Marcelinha! Ela tem 26 anos, é estudante de Nutrição, mas acima de tudo uma torcedora fanática. Vai a todos os jogos e empurra o time o tempo todo lá da Popular (Organizada do Internacional)! Como blogueira, escreve para o Blog do seu time chamado Nação Gigante ( http://nacaogigante.blogspot.com/) onde ganha destaque por suas analogias (usando o cotidiano conectado ao futebol), para falar de cada momento vivido pelo seu Colorado! A história de como ela começou a escrever no Nação Gigante é fantástica, vale a pena conferir. Conheça agora Marcela Semler...


Como começou sua trajetória no Nação Gigante? Começou com a minha tatuagem do Inter. Sou moderadora em um chat do Colorado e o Jonathan, dono do Nação Gigante, viu a foto da minha tattoo quando fiz e pediu se podia postar ela. Respondi que sim, desde que identificasse como minha, já que cuidei para fazer algo que ninguém tivesse parecido. Então, ele teve a idéia de eu fazer um texto para postar junto com a tatuagem. Apesar do espanto, fiz e entreguei em 10 de agosto desse ano, sendo que o pessoal do Nação gostou muito. Desde então, faço parte desta família! Comecei como participação especial semanal e agora já sou administradora. Entrei no mundo dos blogs sem querer, nunca me imaginei escrevendo num. Contudo, hoje posso dizer que uni dois amores: o Inter e a escrita!





Em quem você se inspira?
Sinceramente... Ninguém! Acho que tenho um jeito muito próprio de escrever e, inclusive, já ouvi isso de outras pessoas. Para mim é algo tão natural que parece uma brincadeira, sabe. Dá aquela idéia, o meu chamado "click", e eu vou lá e coloco tudo no papel ou no computador. Meus textos são muito versáteis, depende do dia e da imaginação para eles saírem de um jeito ou de outro.


Já sofreu preconceito por estar em meio ao futebol?Nunca. Somente tive problemas num relacionamento passado. O cara simplesmente me mandou escolher entre ele e o Inter! Não preciso dizer quem eu escolhi... O Inter!

Percebe-se um aumento significativo na participação de mulheres no esporte. Essa tendência deve se manter?Pelo que observo no Internacional creio que sim. A mulher está bem mais participativa e ativa nos clubes onde torcem. Inclusive, sou uma das mais novas filiadas da Força Feminina Colorada. É uma organizada somente de mulheres, a primeira na história do Internacional. Quebraram-se muitos tabus de antigamente e a presença feminina tornou-se mais comum e respeitada pelos homens no futebol. Acho que as arquibancadas andam mais charmosas e tem muita mulher, hoje em dia, que manja muito mais do que rola em campo do que muito marmanjo.

Qual o seu conselho para as mulheres que desejam viver em meio ao futebol, mas temem o preconceito?Que sejam elas mesmas. Não tem que se ter medo de nada e nem de ninguém. Mulheres e homens são capazes. Talento independe de sexo, raça e credo. Se esse é o sonho, se é o que querem fazer de suas vidas, sejam guerreiras e mostrem que são as melhores, mas nunca passando por cima de ninguém.

Em sua opinião, o preconceito contra as mulheres se deve a que? Ao machismo... Se uma bandeirinha mulher erra, por exemplo, é porque é mulher. “Onde já se viu mulher na arbitragem, mulher não sabe nada”... E o que se diz então da massa esmagadora de arbitragem masculina??? Porque são homens podem fazer todas as burradas que fazem e ter a falta de critério que tem??? Machismo não cabe em pleno 2009...


No Brasil encontra-se muito preconceito em relação às mulheres e o futebol. Você como mulher e amante do futebol acha que isto está mudando? O que seria necessário para exterminá-lo?Acho que está mudando sim. Cada vez mais a mulher vem conquistando espaço: em blogs, programas esportivos, arbitragem, times, nas arquibancadas... Basta continuarmos nessa luta e provar que há espaço para todos, que entender de futebol não é característica exclusiva do cromossomo sexual Y!


Já fez alguma loucura para poder torcer pelo teu time no estádio?
Já. Na final da Libertadores, em 2006, contra o São Paulo. Eu saí fugida do trabalho e entrei escondida no carro do meu irmão que me esperava no estacionamento, tudo isso com a ajuda do porteiro que era super colorado. Antes das 15 horas já estava no Beira Rio, naquele dia inesquecível onde vi Fernandão erguer a taça (16/08/06)!

O que você mais foca, em seus textos, para falar do Internacional?Eu foco o momento atual vivido. Antes de escrever, procuro ler bastante, estar atenta ao momento do Inter. Procuro sentir como está o clima da torcida, do time... De acordo com a energia que eu sinto (momento de confiança, crise, não dá mais, vitória convicta, derrota inesperada...),é que nasce a linha que seguirei no que vou produzir. Então, busco uma idéia para seguir meu ponto mais forte, o da analogia.


Por que o uso de analogia para falar de futebol, em especial do seu time?Para produzir de forma diferenciada. Grande parte dos blogueiros, que por sinal manjam muito mais de futebol que eu (tenho bom conhecimento, mas acho que poderia saber muito mais), centram seus textos para uma forma mais objetiva, analisando técnica, tática, entre outros. A analogia me dá liberdade de criação e permite-me usar a imaginação. Sempre consigo ligar o futebol com algum momento do cotidiano, em especial da minha vida, o que também me aproxima do meu leitor.

Qual o perfil dos leitores do Nação Gigante?O Nação é acompanhado pelas mais diversas faixas etárias e torcedores. Contudo, vejo a presença mais forte de blogueiros e de adolescentes colorados. Temos um público jovem forte que nos acompanha, até mesmo porque meus parceiros de blog são todos mais novinhos, entre 16 e 18 anos. Mas para mim isso não é problema, pois gosto muito dessa faixa etária e creio que consigo produzir de forma que atraia esse público... Apesar de 26 anos, tenho uma alma muito moleca ainda...

Qual o post que mais te marcou?Impossível falar de um só... Mas sempre tem aqueles que marcam mais né!? Creio que meu primeiro post, o “Pelo nosso Amor”, por toda história envolvida nele; o Era uma Vez, que foi uma fábula que fiz sobre uma corrida entre os mascotes dos times do campeonato; “O Tal do Halls Preto”, o qual usei minha sexualidade na adolescência para falar da fase do Inter naquele momento (um texto que repercutiu bastante); o “Pausa para Reflexão” tratando do quase; e finalmente “O Homem Perfeito para Anna Clara”, onde o galã virou sapo, assim como o Inter de favorito estava se tornando decepção. Mas espero que o mais marcante venha 06 de dezembro, para falar do Tetra!







A 4ª edição do futebol se salto alto fica por aqui, agradecemos a blogueira Marcela Semler pela entrevista concedida ao ET, desejamos a ela muita felicidade. Na próxima quinta feira entrevistaremos a blogueira Jéssica Corais.

Equipe Esporte Total

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Pergunte para o ET #9



A primeira pergunta de hoje foi enviada por Pedro do blog http://newsofspfc.blogspot.com/:
São Paulo está na disputa pelo título, mas com um péssimo ataque: Washington( faz gol,mas não tem muita qualidade) e Borges em má fase.Como se explica isso?
Resposta: O São Paulo, nos últimos campeonatos que ganhou, se deu bem com um time em banho Maria, que ganhava mas não apresentava um futebol de encher os olhos em todos os jogos. O time conta, sim, com uma base bem formada, com jogadores bons, que levou o time ao hexa com o famoso Bom, Barato, e nem tão bonito.

A segunda pergunta de hoje foi enviada por Marcela Semler do blog: http://nacaogigante.blogspot.com/:
O Inter com Nilmar estaria brigando pelo título ainda??? Foi um erro a direção ter vendido no meio do campeonato o nosso NILMARAVILHA???
Resposta: Com ou sem Nilmar o Inter seria candidato ao título, como ainda é, mas o time, que sentiu bastante com a saída desse jogador, deu sinais de recuperação e hoje ocupa o posto de n° 3 na tabela. Provavelmente essa venda do Nilmar deveria constar no planejamento da diretoria colorada para o ano, já que um jogador diferenciado como ele dificilmente fica por aqui.


A terceira pergunta foi enviada por Romário Silva do blog : http://romario.henderson.zip.net/, que quis saber:
Dentre a baixa qualidade dos árbitros, qual você apontaria num nível pior?
Resposta: A arbitragem vive sim, em uma maneira geral e brasileira especificamente, uma má fase. Existem de fato árbitros muito fracos, porém outros considerados de ponta se tornam os piores árbitros do Brasil. É comum ouvir comentários sobre a fraqueza de Giuliano Bozzano, porém, perguntando a um atleticano ou palmeirense logo virá à cabeça deles o Sr. Carlos Eugênio Simon, e assim por diante com todos os outros times.


Pergunta enviada pelo blogueiro Leonardo Resende do blog http://riofutebol.blogspot.com
O que o Vasco precisa fazer para ter sucesso na série A
Resposta: Primeiramente o Vasco não pode achar que está tudo certo, mesmo com o título da Série B. Na visão do ET, a permanência do técnico Dorival Junior, é importante para uma seqüência de trabalho. E depois, não dormir no ponto, e começar a contratar logo, pois o mercado ficará cada vez mais escasso.


A quinta e penúltima pergunta desta edição veio de Curitiba, enviada pelo Pedro do blog http://coxamor.blogspot.com/
Porque o Coritiba não vence fora de casa?
Resposta: O que mais prejudica o Coritiba fora do Couto Pereira é, sem dúvida, o fraco elenco montado para esse ano, que por sinal é/era de suma importância na história coxa branca. O time encontra muita dificuldade nos jogos e isso se reflete na desesperada fuga do Coritiba do rebaixamento.


E o nosso grande parceiro do Pergunte para o ET (PET) Wilson Hebert fecha a edição com a seguinte pergunta:
Como explicar o fato de técnicos novatos como Andrade e Ricardo Gomes (que não tem tanta experiência como técnico no Brasil) estarem bem no Brasileirão, enquanto Luxemburgo e Autuori estarem muito mal?
Resposta: Cada caso deve ser estudado de uma forma diferente. Começando com Ricardo Gomes, o treinador teve a sorte grande de pegar o hexa campeão brasileiro no meio da temporada, e isso já explica o seu sucesso. E se tomarmos por base que nos últimos anos o São Paulo sempre sai da parte de baixo da tabela para ganhar o campeonato não é de se surpreender essa reação de 2009.
Já Andrade realmente merece nossos cumprimentos. O treinador surgiu do nada para dirigir um Flamengo desmotivado e desacreditado e hoje opera um milagre com o time na luta pelo título. Isso mostra o enorme potencial de mais um futuro técnico de ponta do Brasil.
Vanderlei Luxemburgo, por sua vez, teve a infelicidade de pegar uma canoa furada, e nem seus 5 títulos brasileiros foram suficientes para dar jeito nesse péssimo Santos’2009.
Já Autuori, ao que tudo indica, teve uma grande falha na adaptação com o trabalho no Grêmio, e parece que os jogadores também não se viram bem sobre os trabalhos do novo treinador. Deu no que deu.

Equipe EsporteTotal

domingo, 22 de novembro de 2009

São Paulo perde e Botafogo ainda acredita

Confira o post de número 100 do blog Esporte Total:

O jogo era de suma importância pra ambas equipes.Botafogo, mandante da partida, queria a vitória a qualquer custo para não correr o risco de entrar na zona de rebaixamento, já o tricolor paulista, queria isolar na liderança. Com esses ingredientes a partida manteve o ritmo de decisão desde o inicio.

E o time da estrela solitária começou pressionando, Juninho cobrou falta e exigiu uma grande defesa do goleiro Rogério Ceni. O Botafogo começava a ter o domínio territorial, que conseqüentemente, transformava em oportunidades de gol.

E o gol não demorou a sair, após dividida de Reinaldo, a bola sobrou para Jóbson, que tirou o zagueiro do lance para abrir o marcador no Engenhão, golaço, 1x0 aos 14 min. Após o gol, a equipe são-paulina começou a sair mais para o jogo, mas parava na defesa botafoguense, e o São Paulo começava a dominar a partida.

Em uma jogada bem trabalhada, a equipe carioca quase ampliou, mas Jóbson mandou pra fora. O São Paulo mandou uma bola na trave com o zagueiro Miranda. No lance seguinte, Washington no meio da área, mandou para o fundo das redes para empatar, 1x1.

A segunda etapa começou com uma falta perigosa para o Botafogo, Juninho mais uma vez na cobrança, mas a bola ficou na barreira. São Paulo chegava,após cobrança rápida de lateral, Jorge Wagner recebeu e mandou para fundo das redes para virar, 2x1.

Mesmo com o gol a equipe botafoguense foi pra cima, e após vacilo da defesa são paulina, Renato cabeceou e empatou. Os nervos estavam a flor da pele, já que naquele momento o Fluminense já estava vencendo o Sport por 2 a 0 na Ilha do Retiro, e o Fogão se encontrava na zona de rebaixamento.

O jogo estava tenso, e teoricamente ficaria mais fácil para o Botafogo quando Richarlyson recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Mas o que poderia facilitar, minutos depois igualou tudo de novo, Juninho foi expulso, deixando dez contra dez em campo.

Quem achava que o empate persistiria estava enganado, aos 44 minutos, Jóbson mandou uma bomba para virar e fazer o Engenhão estremecer. Com a vitória, o Botafogo permanece fora da zona de rebaixamento com 44 pontos, já o tricolor paulista fica esperando o resultado da partida de logo mais do Flamengo no Maracanã. Caso o Mengão vença, o São Paulo perde a primeira colocação.

Por André Peixoto

sábado, 21 de novembro de 2009

Dia D para Adilson é na terça-feira


Sairá na próxima semana a decisão de um assunto que está dominando o futebol gaúcho e mineiro nas últimas semanas, trata-se da permanência de Adilson no Cruzeiro ou sua transferência para o Grêmio.

O treinador está valorizado e confirmou nesta sexta feira que tem uma proposta do Grêmio e Cruzeiro. Foi procurado pela equipe gaúcha, mas o treinador foi claro que a prioridade é da equipe mineira. “Recebi sim uma proposta do presidente do Grêmio, mas disse que a prioridade era ouvir o Cruzeiro,conversar com o Zezé, que já tinha manifestado o desejo de que a gente permaneça", confirmou Adílson.

O que pode pesar contra a permanência de Adilson no clube mineiro é sua família, ela decidirá o seu futuro. "Preciso sentar com a família para decidir o que é melhor. Se vai para Porto Alegre, se fica em Belo Horizonte ou vai para o exterior", acrescentou ontem depois do treino na capital paranaense onde a equipe enfrenta nesse sábado o Atlético PR.

Depois de escutar de Adilson Batista que ele tinha recebido uma proposta do Grêmio, fico me perguntando: onde está a ética no futebol? O técnico tem contrato vigente com a Raposa até 31 de dezembro, e já foi consultado sobre o seu futuro sendo que o campeonato está na reta final, e o destino dos dois clubes envolvidos não está definido.

A verdade é que essa ética no futebol que tantos falam,mas muitos não respeitam, foi para o espaço a muito tempo. E isso acaba sendo normal a cada dia.





Por André Peixoto...

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Futebol de salto alto - Entrevista com Kelen Cristina


A nossa 3ª edição do quadro futebol de salto alto, traz uma entrevista com uma das jornalistas mais bonitas do futebol mineiro. Trata-se de nada menos do que Kelen Cristina, que escreve para o Jornal Estado de Minas. Confira a entrevista com uma das feras do jornalismo esportivo mineiro.
1. Como começou a sua historia no jornalismo? Esporte sempre esteve na minha veia e desde pequena frequentava o Mineirão.Enquanto minhas amigas ficavam brincando de boneca, eu não dispensava um jogo, ao lado do meu pai. Mas, na verdade, sonhava em ser jogadora de vôlei. Meus 1,66 não deixaram, então, quando chegou o vestibular, decidi cursar jornalismo, já certa de que queria trabalhar com esporte. No penúltimo semestre da faculdade, em 1997, passei numa seletiva para um curso de uma semana na redação do Estado de Minas, ministrado por uma empresa espanhola, que estava prestando consultoria ao jornal naquela época. No fim do curso, deixávamos uma ficha, com as editorias de nossa preferência, e a minha lista era encabeçada pela editoria de esportes. Em janeiro de 1998, fui chamada para trabalho temporário, de três meses, para cobrir a Copa Centenário de Futebol Amador, promovida pela prefeitura de BH e que contava com o apoio do EM. Era campo de terra batida e na periferia. Uma grande escola e encontros com pessoas especiais, abnegadas, exemplos de vida mesmo. O pessoal do EM gostou do meu trabalho e dali pra frente, não desgarrei mais...


2. Em que pessoa importante para você cujo se inspira? Minha grande inspiração no jornalismo esportivo foi Armando Nogueira. Gênio, de palavras singelas, até na crítica. Não gosto do tipo que escancara, sabe, que tem de jogar pra galera para criticar, usar palavras duras, fazer acusações, gritar, espernear, etc. Prefiro a sutileza e assim era Armando Nogueira.


3. Já sofreu algum preconceito por estar em meio ao futebol? Nunca senti preconceito abertamente e se sofri já esqueci. Minhas discussões sempre foram em torno do futebol, nunca ninguém usou como argumento o fato de eu ser mulher. Mas sei que, veladamente, existe. Sei, inclusive, de colegas que não aceitam, não apenas em relação a mim, mas mulher, de maneira geral, falando de futebol. O que dirá escrever coluna na página mais nobre do jornal mais importante de Minas... Sem falar os treinadores/jogadores, muitos deles falam abertamente. Não me incomoda. Sei que tenho de ser duas, três vezes melhor do que um homem para provar minha capacidade. E me esforço para ser. Às vezes dá certo, às vezes não.

4. Percebe-se um aumento significativo na participação das mulheres no esporte. Essa tendência deve se manter? Acho que sim, mas acho que é um espaço que precisa ser conquistado com trabalho. Sou radicalmente contra quem contrata uma mulher para ler e-mails em programa de esporte, só para explorar a beleza. A mulher tem de ser tratada de igual para igual, ter sua opinião respeitada, e fazer jus a esse respeito. Ser reconhecida como jornalista, não como uma mulher jornalista, entende? Quero que o meu trabalho seja reconhecido. O trabalho, não eu. E as mulheres que estão aparecendo estão fazendo por merecer. As que estão lá por outros motivos acabam perdendo lugar, ou passando. Aliás, como qualquer profissional, homem e mulher. Para ser notado, precisa ser competente. São esses que se estabelecem.

ma5. Qual o seu conselho para as mulheres que desejam viver em meio ao futebol, s temem a intolerância da sociedade? Não tem essa de temer. Se a pessoa está determinada, se escolheu a profissão e tem interesse no assunto, ele tem de ir atrás. Como se tivesse escolhido ser dentista, piloto de avião, professora ou bailarina. Tem de estudar, procurar se aprofundar nos assuntos, para não falar besteira; tem de se aprimorar sempre, pois aos poucos, vai conquistar o respeito das pessoas. E precisa também saber se portar, porque ainda é um meio machista. Saber como se vestir, como se dirigir às pessoas, essas coisas. O foco tem de ser as perguntas, os comentários, não a repórter. Acima de tudo, para qualquer um, homem ou mulher, é primordial gostar do que faz. Abrir mão de final de semana, feriado, etc. E ter convicção do que está fazendo. Sempre haverá crítica negativa, sempre haverá alguém que não vai gostar, ou vai discordar do seu ponto de vista, além de fazer interpretações equivocadas de algo que você fala/escreve, mas fazer o quê? Futebol envolve paixão e é complicado lidar com o lado passional de todos: torcedores, dirigentes e jogadores. Então, é preciso saber ouvir as críticas, separar as apelativas e agressivas das que são embasadas e seguir em frente. Quando sou criticada por algum leitor, não levo nessa de que é por eu ser mulher. Ele não concorda com algo que escrevi e pronto. Pode ter ou não razão. Temos de saber lidar com tudo.

6. Para você, a que se deve a falta de espaço para as mulheres no futebol? É cultural mesmo. E o campo vai se abrir cada vez mais à medida em que surgirem profissionais competentes. Aliás, acho que, ultimamente, já está equiparado. Já não há discrepância tão grande entre a quantidade de homens e de mulheres nas redações, nos treinos e jogos. Hoje, talvez falte mais emprego do que profissionais...

Agradecemos a participação da jornalista Kelen Cristina, uma das figuras carimbadas da Comunicação em Minas Gerais.
Semana que vem será a vez de entrevistar-mos blogueiras. Não perca.
Deixe seu comentário.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Pergunte para o ET - 8ª edição

A primeira pergunta que será respondida hoje foi enviada pelo nosso amigo Wilson Hebert , ( http://futebolmusicaetc.blogspot.com/ ) ele quis saber a opinião do ET sobre o seguinte.
“Se o Flamengo não tem boa estrutura, se é bagunçado, se como carioca que é, ainda não sabe disputar Brasileirão por pontos corridos, porque pelo terceiro ano seguido ele pode terminar o campeonato entre os líderes? Como explicar esse time, tão incompetente na administração, está na disputa do título?

OBS: antes que alguém fale que é pela ajuda da arbitragem, vale lembrar que São Paulo e Palmeiras também são MUITO ajudados. No jogo Cruzeiro x Palmeiras, foram QUATRO pênaltis não marcado a favor da equipe mineira.”
Resposta: O Flamengo é um clube que possui um elenco forte e que nos momentos de chegada consegue se destacar no campeonato. O Flamengo vem conseguindo manter uma base nestes últimos anos, e isso tem passado por cima de todas as demais dificuldades do clube, como as estruturais e admistrativas. Outro ponto a favor do clube carioca foi o acerto do time nas contratações que fez, como o chileno Maldonado, que hoje é um dos destaques. O apoio da massa também é fundamental nestes momentos de decisão, o que coloca o Rubro-Negro como um dos times que sempre chegam no topo da tabela.

A próxima pergunta foi enviada pelo blogueiro Pedro do Blog: http://newsofspfc.blogspot.com/, que pergunta:
Porque foi só o Fred chegar que o Fluminense disparou?
Resposta: O atacante Fred chegou no decorrer do campeonato carioca, e não no meio do campeonato brasileiro. Fred não vivia uma boa fase. Após a recuperação de sua contusão o jogador quis mostrar para a imprensa e torcedores, que não estava no Fluminense apenas por dinheiro. Começou a jogar com mais vontade e está levantando o Fluminense, nos últimos 10 jogos ele teve a incrível marca de fazer 10 gols.

A próxima pergunta foi enviada pelo blogueiro Romário Silva do Blog: http://romario.henderson.zip.net/

Porque a arbitragem brasileira chegou num ponto a lamentar? As reclamações impostas são exageradas ou com máxima razão? Não só a arbitragem brasileira vive momento complicado, em todo mundo os árbitros são alvos de criticas de todos os lados, e isso não se restringe ao futebol, em vários esportes a arbitragem vem sendo questionada. Acontece que ser arbitro de uma partida de futebol profissional hoje em dia exige um nível de concentração e de conhecimento da regra elevado e muitas vezes uma pequena falha prejudica todo o trabalho de uma equipe. Um ponto a ser levantado é: esses erros vêm dos dias atuais ou desde o passado os árbitros são contestados, porem hoje com auxilio tecnológico os contestadores podem dar razão a sua reclamação. Acredito que a segunda hipótese é a realidade. As criticas aos árbitros são justas porem exageradas, é justo que um dirigente e um jogador veja seu trabalho prejudicado por um erro individual de alguém que está la para justamente não errar, as criticas a atuação e cobrança por punição devem ser feitas porém devem parar por ai, colocar em duvida a credibilidade de alguém por conta de um erro já é extrapolar o limite da ética que deve sempre existir no esporte.
Se você quiser perguntar algo para o ET, tirar suas dúvidas, ou pedir uma opinião sobre algum acontecimento no esporte, mande suas perguntas para nós, na caixa de comentários ou pelo e-mail: pergunteparaoet@hotmail.com.
Na terça tem mais.
Equipe Esporte Total

domingo, 15 de novembro de 2009

Campeonato Brasileiro informa: Perder em casa pode ser prejudicial a uma boa campanha

Jogar em casa é sinônimo de maior pressão, apoio da torcida, e teoricamente a probabilidade de vitória aumenta. Mas isso não tem acontecido nesta reta final de Brasileirão. A pressão pela vitória por parte dos torcedores, o campeonato embolado, tudo isso tem pesado contra os mandantes nessa reta final.

Exemplos recentes mostraremos; na 33ª rodada, dois resultados surpreenderam os torcedores brasileiros. No jogo entre Internacional x Botafogo, os gaúchos perderam a oportunidade de se manter no G-4, ao perder para o clube da estrela solitária por 1x0.
O resultado que ninguém imaginava aconteceu no Mineirão, à equipe das Laranjeiras bateu o Cruzeiro em uma virada histórica, após estar perdendo de 2x0, o Fluminense reagiu e possibilitou a vitória. Já os mineiros perderam mais uma chance de entrar no zona dos times que participarão da Libertadores de 2010.

Já na 34ª rodada, em um confronto direto no Mineirão com mais de 60 mil espectadores, o Atlético Mineiro perdeu para o Flamengo, 3x1, com esse resultado o Galo ficou muito distante na luta pelo título, já o clube carioca, manteve a série invicta e aumentou as suas possibilidades de alcançar o caneco.

E as surpresas não irão parar por aí, se um clube quer galgar algo a mais no Brasileirão, perder pontos em casa na reta final está fora de cogitação, pode ser fatal em um campeonato tão difícil como é o nosso.

Por André Peixoto...

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Futebol de Salto Alto #2 - Entrevista com Dimara Oliveira



O quadro Futebol de Salto Alto, sucesso semana passada com o texto de introdução, começa hoje a série de entrevistas com jornalistas, blogueiras e jogadoras que embelezam todos os dias o futebol no Brasil.
Assim, o EsporteTotal orgulhosamente divulga a nossa primeira entrevista, com a jornalista da Band Minas, Dimara Oliveira que apresenta o programa Minas Esporte, de segunda à sexta, a partir das 14:15.

1. Como começou a sua historia no jornalismo?

Sempre gostei de futebol e amo televisão. Cheguei a fazer patologia clínica, porque também gostava da medicina e achava que jornalismo era mais um prazer, mas aí falou mais alto a carreira que estava no meu destino.
Futebol sempre esteve na minha vida porque meu pai não teve filhos homens e assim, sempre nos levou ao Estádio, nós, as filhas, e aí já viu, foi paixão mesmo.
Fui direto da Faculdade para a TV Bandeirantes em 1990. Comecei como repórter, depois fui para mesa de apresentadores, tive uma passagem pela assessoria de imprensa do Cruzeiro em 1999 e retornei à Band em 2004, agora como editora chefe de esportes, apresentadora e repórter de rede nacional da emissora.


2. Você se inspira em quem?

Difícil dizer isso. Acho que minha inspiração foi sempre meu pai. Ele era Delegado Geral da Polícia Civil, mas um apaixonado pelo jornalismo esportivo. Por isso, quando foi delegado na Cidade de Pouso Alegre, comprou a Rádio da cidade e criou uma equipe de esportes, onde transmitia todos os jogos para o interior de Minas. A equipe acompanhava os times mineiros em todos os principais estádios do Brasil. Resultado: Eu era pequena e cresci no estúdio da rádio acompanhando tudo. Depois, ele promovido na carreira, veio para BH e eu para a Faculdade de Jornalismo. A minha inspiração sempre foi ele, acho que realizo o que ele gostaria de ter feito como profissional.

3. Já sofreu algum preconceito por estar em meio ao futebol?

No início acho que me olhavam de forma diferente. Praticamente não havia o trabalho feminino, principalmente dentro de campo e nos vestiários, até porque nem havia as salas de imprensa nos Estádios. O trabalho de vestiário era no vestiário mesmo, mas quando começaram a ver o resultado do meu trabalho, chegaram à conclusão de que era essa mesma a minha praia, aí não tive mais nenhum olhar estranho. Sabiam que eu tinha vindo pra ficar. Tenho o respeito de todos os companheiros. Hoje faço parte da diretoria eleita da Associação Mineira de Cronistas Esportivos. Eleita sou a primeira na história de 70 anos da AMCE.

4. Percebe-se um aumento significativo na participação das mulheres no esporte. Essa tendência deve se manter?

Com certeza. Em muitas coberturas que participo somos inclusive a maioria. Não existe mais essa história homem/mulher no futebol. Existe sim o bom profissional.

5. Qual o seu conselho para as mulheres que desejam viver em meio ao futebol, mas temem a intolerância da sociedade?

Manter a seriedade do trabalho. Saber que estamos em um mundo masculino, na sua concepção e o comportamento profissional é que vai fazer com que o respeito seja consequência. Estarem sempre bem informadas, porque da mulher, em qualquer área, sempre se exige mais. Isso é realidade de mercado.

6. Para você, a que se deve a falta de espaço para as mulheres no futebol?

Acho que, sinceramente, atualmente o espaço é o mesmo. A competência e o preparo profissional é que vai fazer com que o espaço esteja aberto. Dominar idiomas, entender as regras, ter vocabulário, jogo de cintura. Isto diferencia qualquer profissional seja homem ou mulher.

7. O que seria necessário para exterminar o estigma de que “mulher não sabe de futebol” no Brasil?

Sinceramente acho que isto já passou. Quem se utiliza deste estigma é porque ainda vive no século passado. Hoje mulheres que querem e gostam de futebol entendem tudo como qualquer outro homem. Quem não gosta também é como qualquer homem que não gosta de futebol.

8. Já pensou em ser jogadora antes de se formar em jornalismo?

Não pensei em ser jogadora de futebol, mas sempre pratiquei esportes: handebol e Vôlei, sempre joguei , participei de jogos Estudantis, municipais, estaduais e nacionais. No Promove quando me mudei para BH, fiz parte do time de futebol de Salão feminino,mas sempre fui melhor no handebol e no Vôlei.


Agradecemos muito a participação de Dimara Oliveira, essa excepcional jornalista, figura carimbada da Comunicação em Minas Gerais.
Semana que vem será a vez de Kelen Cristina, do Estado de Minas.

Equipe EsporteTotal

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Pergunte para o ET - 7ª edição

A pergunta de hoje foi enviada pelo são-paulino Pedro, do Blog: http://newsofspfc.blogspot.com/ , que quis saber a opinião do ET sobre o seguinte:
Porquê o São Paulo sempre vence os campeonatos brasileiros, mas sempre se ferra na Libertadores e na Estadual?

Resposta: O São Paulo não se dá bem no estadual e na Libertadores, pois são competições que exigem um pouco mais de sorte, um exemplo nesse ano, o São Paulo foi eliminado pelo Cruzeiro no Morumbi na Libertadores, quando fez um segundo tempo muito ruim. No caso do Campeonato Brasileiro exige mais regularidade do que a sorte. E como o São Paulo possue uma boa estrutura e um bom elenco ele está de novo brigando pelo título do Brasileirão.

Se você quiser perguntar algo para o ET, tirar suas dúvidas, ou pedir uma opinião sobre algum acontecimento no esporte, mande suas perguntas para nós, na caixa de comentários ou pelo e-mail: pergunteparaoet@hotmail.com.
Na terça tem mais.
Equipe Esporte Total

sábado, 7 de novembro de 2009

Agora é de Série A!


Vasco e Juventude se enfrentaram no Maracanã, com público superior a 80 mil. A equipe da Cruz de Malta venceu o desesperado Juventude por 2 a 1 e conseguiu o acesso a primeira divisão.
Confira como foi o jogo:
A boa marcação da equipe do Juventude nos primeiros minutos, impossibilitou ao Vasco a chegar ao gol da equipe adversária. Ambas equipes não tiveram chances de gol, a bola ficava presa no meio de campo, apesar do domínio territorial da equipe vascaína.

A equipe do sul do país não ousava, ficava na marcação e tentava nos contra ataques. Aos 22, Elton arriscou de fora da área, a bola passou muito perto do gol defendido por Juninho.
Aos 28 a equipe vascaína chegou ao primeiro gol da partida, após cruzamento, Elton desvia a bola com a mão e sobra para Adriano marcar, 1x0.

Após o gol do Vasco, a equipe do Juventude começou a tocar mais a bola, portanto não chutava ao gol adversário. Enquanto isso na arquibancada, a torcida fazia um show a parte, apoiando a cada minuto, muitos até ensaiavam o grito de, “é campeão” e “Vamos subir Vasco”. O primeiro tempo terminou, com poucos lances de perigo mas a equipe vascaína merecendo a vitória.

O 2º tempo começou no mesmo ritmo que acabou o primeiro. O primeiro lance mais perigoso, saiu o gol da equipe do Juventude, Irineu após cobrança de escanteio cabeceou no canto esquerdo do goleiro Fernando Prass, aos 17 minutos.

Mas o tempo de comemoração da equipe do sul do país foi pouca. O goleiro Juninho foi expulso após segurar um jogador do Vasco dentro da grande área, como o técnico do Juventude já havia feito as três substituições, o atacante Mendes foi para o gol, na cobrança o “atacante-goleiro”, não pôde evitar o gol da equipe da casa. 2x1

Apenas o Vasco jogava, e a pressão era muito grande. Ramon ainda teve tempo de mandar um petardo e a bola tocar na trave. O resultado se manteve, e o Vasco conquista o acesso a Série A do ano que vem. Agora que venha o título.
Parabéns Vasco e a torcida vascaína.

Por André PeixotoAbaixo o quadro das mulheres no futebol, se ainda não visitou,visite e deixe seu comentário.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Novo Quadro! "Futebol de Salto Alto"

MULHERES NO FUTEBOL

Na contramão do machismo no futebol, que perdurava há várias décadas com o domínio masculino no cenário esportivo, as mulheres vêm se destacando cada vez mais no esporte, seja comentando, entrevistando ou até mesmo jogando e apitando, o que poderia se considerar impossível em tempos atrás.

Alguns exemplos são marcantes para os brasileiros, como a bela bandeirinha Ana Paula de Oliveira, que ficou conhecida, antes de tudo, pelos seus trabalhos nos gramados Brasil afora.

Mas também não dá pra deixar de falar das mulheres e o futebol sem mencionar o futebol feminino brasileiro. Marta, Cristiane, e várias outras estrelas da seleção brilham em campo e faz muito torcedor querê-las no seu time, porém o investimento nesse segmento do futebol é baixíssimo no Brasil, e uma esmagadora maioria dessas jogadoras de ponta atua fora do país.

Porém há uma ponta de esperança. Com a realização da Copa Libertadores de Futebol Feminino no Brasil, o Santos saiu na frente e montou um time forte, contratando todas essas craques para serem as sereias da Vila na competição. Isso foi bom, mas ainda há muito a se fazer para retribuir as duas medalhas olímpicas e outras alegrias que essas meninas proporcionaram aos brasileiros.

De uns anos pra cá, algumas mulheres, impulsionadas pela paixão esportiva, decidiram ingressar numa área dominantemente masculina, o setor de comunicação. Muitas hoje são repórteres, comentaristas, redatoras, chefes de redação, etc. Mas infelizmente, o preconceito ainda existe, porém pela capacidade feminina, elas vêm ganhando espaço e isso vem aumentando significativamente nos últimos anos, tornando muitos daqueles programas de esportes, antes cheios de marmanjos, algo mais agradável de assistir.

O futebol é predominante masculino, mais não exclusivamente, e para confirmar essa crescente feminina no futebol, o EsporteTotal estréia um novo quadro: Futebol de Salto Alto, onde a cada semana uma jornalista, blogueira ou jogadora será entrevistada, e a primeira entrevista sai semana que vem, com Dimara Oliveira, jornalista da Band Minas.












Equipe Esporte Total

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Pergunte para o ET #6




Após um período de inatividade, devido à escassez de perguntas, o quadro mais interativo do Esporte Total voltou. Pergunte para o ET, 6ª edição

E a primeira pergunta de hoje foi enviada por Matheus Assunção, que perguntou:
Alguma vez na história, Cruzeiro e Atlético disputaram a Libertadores juntos?

Resposta: Não. Levantando pelo histórico dos times de Minas na competição internacional, nunca Atlético e Cruzeiro coincidiram uma participação na Libertadores. Quem sabe esse ano, não?

A próxima pergunta é do Gremista Fanático, do blog de mesmo nome, Gremista Fanático, que perguntou:
Por quê o Gremio não ganha fora e por que ele não perde em casa?
Resposta: Essa pergunta foi enviada, há edições anteriores, pela Ale Gremista, e a nossa resposta se mantêm.
O Grêmio, jogando longe do Olímpico, apresenta um desânimo, como quem já encara um jogo fora de casa como perdido, e em poucas vezes parte para a vitória. Já dentro de Porto Alegre, o time se impôe, e conta com a força de sua torcida para motivar a equipe e deixar os adversários tremendo.

E a 6ª edição do Pergunte para o ET fica por aqui. Comente, e debata nossas respostas, e não se esqueçam de mandar perguntas pelo e-mail pergunteparaoet@hotmail.com ou nos comentários, e nos ajude a movimentar o PET denovo.

domingo, 1 de novembro de 2009

Resultados distintos para os mineiros

GOIÁS 2x3 ATLÉTICO MG
A Galo começou fulminante, Tardelli cruzou rasteiro na área para Ricardinho abrir o marcador aos 14 minutos, 1x0 pro Galo. Ricardinho apareceu de novo, após cruzamento, Benitez cabeceou para dentro da área, Éder Luiz tocou e saiu para o abraço, 2x0.

O Goiás diminuiu o placar aos 41 min com Júlio César, o jogador alviverde dominou no peito e mandou no canto direito do goleiro Carini. E o improvável aconteceu, o time goiano empatou logo em seguida com Leandro Euzébio, aos 45 min, após chute de fora da área.

No início do 2º tempo o alviverde goiano perdeu Ernando expulso, após falta em Alessandro. O Galo ficou mais ofensivo, quando o técnico Celso Roth tirou o volante Serginho para a entrada do meia Evandro. As duas equipes atacavam com desordem, não conseguia chegar com perfeição a meta adversária.

Logo após um ataque do time do Goiás - quando Carini fez uma grande defesa- no contra ataque veio o pênalti para o time mineiro, Thiago Feltri foi derrubado na área, na cobrança, Diego Tardelli com paradinha, fez o 18º gol do “matador” atleticano no Campeonato Brasileiro, 3x2. Mesmo tentando muito o time goiano não conseguiu empatar a partida, com essa derrota a equipe goiana completa sete jogos sem vencer, terá a chance de se reabilitar na próxima rodada, quando a equipe vai a Curitiba enfrentar o Atlético-PR. O Galo mineiro recebe o Flamengo no domingo.

CRUZEIRO 2x3 FLUMINENSE
A equipe do Cruzeiro começou pressionando a equipe tricolor, a melhor chance no início do jogo foi a do gol. Quando Jonathan recebeu passe de Gilberto que chutou cruzado, para abrir o placar no Mineirão aos 12 minutos. A equipe mineira continuava melhor, mais não estava sendo eficiente no ataque. Guerrón foi derrubado na área e o Juiz Sandro Meira Ricci do Distrito Federal não titubeou e marcou pênalti, na cobrança Wellington Paulista mandou para fora.

O Cruzeiro não abaixou a cabeça e aos 30 min veio o segundo gol, Wellington Paulista limpou Gum no lance e bateu forte para o fundo das redes do goleiro Fernando Henrique, 2x0. Após o gol a equipe tricolor começou a sair mais para o jogo, mas apenas o domínio territorial, nada de excepcional.

O 2º tempo começa com saída de bola do tricolor das Laranjeiras, a superioridade cruzeirense no 1º tempose inverteu. Domínio do Fluminense , e após tentar muito saiu o gol aos 10 min, Gum marcou após cruzamento de Tartá. E logo saiu o gol de empate, Fred bateu cruzado, a bola antes de entrar bateu em Gil, 2x2.

E o Fluminense seguia na pressão, aos 25 veio a virada, Fred novamente, após chute rasteiro. O time das Laranjeiras se fechava, e o Cruzeiro tentava, mais o nervosismo tomava conta do time celeste.
Foram muitos ataques em vão do time celeste e o jogo terminou com vitória da equipe do Fluminense, que saiu da lanterna, mais o perigo ainda é eminente. Já o Cruzeiro se complica na disputa da Libertadores, a equipe mineira permanece em sexto lugar com 51 pontos. Na próxima rodada os celestes visitam o Sport, já os tricolores jogam contra o Palmeiras no Maracanã.

Por André Peixoto...

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